Está pensando em comprar a TV LG OLED CX e quer um review transparente? Veja aqui minha experiência real de uso com essa que é considerada a melhor TV do momento. Confira se realmente vale a pena comprar, se o preço é justo e porque é a melhor TV 4K para filmes, séries e jogos.
Apesar de esse ser um canal de viagem, não é segredo para quem acompanha a mais tempo que eu curto muito tecnologia e, sempre que posso, compartilho minhas experiências com câmeras, lentes, drones e tudo o que uso para produzir materiais nas viagens com a melhor qualidade possível.
Hoje, no entanto, não vou falar de um equipamento para produzir conteúdo, mas sim, do dispositivo em que permite consumir essas produções com a melhor tecnologia e qualidade que existe atualmente. Vou apresentar para você e relatar a minha experiência real de uso da TV LG OLED CX 4K, considerada uma das Smart TVs top de linha do momento.
Depois de pesquisar muito e colocar na balança vários prós e contras, optei por esse modelo e hoje, após algum tempo de uso, já posso compartilhar minha opinião sincera e totalmente transparente sobre o produto. Quero adiantar que esse não é um post patrocinado ou com qualquer ligação com a marca LG – decidi produzir esse conteúdo para ajudar quem está pensando em comprar esse modelo de TV e, provavelmente, está com as mesmas dúvidas que tive.
Nesse post, vou levantar alguns pontos importantes sobre a LG OLED CX sem gastar tempo com termos técnicos ou recursos que podem nem fazer muita diferença para você. A ideia é um post simples, claro e direto sobre qual a melhor TV 4K comprar em 2021.
LG OLED CX em 2021: é a melhor escolha?
Para deixar o post organizado, separei os principais pontos que vamos levantar em tópicos. A ideia é ser simples e direto em cada um deles, por isso recomendo que leia todos:
Qualidade de imagem OLED
O primeiro ponto que se destaca na LG OLED CX é, sem dúvida, a qualidade de imagem. Eu já posso adiantar que nenhuma avaliação que vi antes da compra conseguiu descrever a real experiência que tive quando liguei a TV pela primeira vez, o que superou todas as minhas expectativas.
Mesmo já tendo utilizado um modelo 4k LED da Samsung, inclusive no mesmo tamanho de tela (55” polegadas), a experiência OLED que esse modelo da LG proporciona é simplesmente incomparável. Independente do seu perfil de consumidor, seja para filmes, séries, documentários ou jogos, o nível de qualidade que essa tela OLED entrega é absurdo.
Minha principal dúvida, que talvez seja a sua, é a diferença de qualidade entre um modelo QLED e um modelo OLED – visto que com o mesmo investimento você poderia ter uma tela maior em QLED. O que seria melhor: pagar por um tamanho maior de tela QLED ou pagar por uma qualidade maior em OLED?
Caso você não esteja tão familiarizado com essas duas tecnologias, é importante entender a diferença entre elas para tomar a melhor decisão de compra.
Qual a diferença entre QLED e OLED
Quem não pesquisa muito sobre elas pode até achar que são parecidas ou equivalentes. No entanto, a diferença existe e é um peso considerável para a sua decisão de compra.
QLED
A TVs com a tecnologia QLED, uma das mais recentes no mercado, prometem alta qualidade de imagem, com mais brilho e cores reais. A tela, no entanto, precisa de uma fonte de iluminação, gerada por uma camada de cristais microscópicos que absorvem e emitem as frequências de luz e assim, criam as cores e imagens.
Por necessitar dessa fonte de iluminação, as telas não conseguem ser tão finas quanto os modelos OLED e, como ponto negativo, não conseguem entregar o mesmo nível de qualidade em imagens escuras.
OLED
Diferente das telas QLED, as TVs com telas OLED não necessitam de uma fonte de iluminação. Nessa tecnologia, cada pixel da imagem acende de forma individual, um a um. Comandada por impulsos elétricos, a tela OLED é formada por diodos orgânicos que emitem luz própria.
Nesse caso, por dispensar uma fonte de iluminação, as telas são absurdamente finas – o que já fazem delas um diferencial à parte. Mas é na qualidade de imagem, sim, que esse diferencial fica muito à frente.
Por ter a iluminação individual de cada pixel, quando uma imagem exibe tons escuros ou mesmo o preto, os pixels apagam e a imagem que recebemos tem um nível de contraste e realidade que é impossível de comparar com o modelo anterior.
Em uma cena de filme, por exemplo, onde uma transição de imagem é feita em uma imagem totalmente escura, a sensação visual que você tem é que sua TV está desligada – não existe luz onde o que é exibido é preto. Esse seria o famoso “preto absoluto”, que apenas as TVs OLED conseguem proporcionar.
Dolby Vision, HDR10 e 4K Upscaling
Além da qualidade proporcionada pela tecnologia de pixels que se acendem individualmente, a LG OLED CX conta com outros pontos positivos em relação a qualidade de imagem, sendo eles: HDR, HDR10, HLG, Dolby Vision e 4K Upscaling. Para quem busca por uma TV para games, o modelo conta com G-Sync da Nvidia e possui taxa de atualização de até 120Hz.
Cada uma dessas tecnologias aprimora a qualidade de imagem e nos permite viver experiências realmente imersivas ao consumir um conteúdo. Dentre elas, quero destacar duas: Dolby Vision e 4K Upscaling.
Dolby Vision
O Dolby Vision é um padrão de HDR que foi introduzido em alguns modelos de TV, assim como o HDR10. Esse padrão, para você ter uma ideia, é o que consegue entregar a maior qualidade que existe no momento.
No entanto, nem todo conteúdo que você vai assistir dispõe desse recurso de imagem. Hoje, por exemplo, para você assistir a filmes e seriados na Netflix que tenha esse recurso, é necessário fazer um upgrade da sua conta para um plano um pouco mais caro.
Já na Disney+, por exemplo, o plano único de assinatura já inclui o conteúdo com esse nível de qualidade. No Amazon Prime, a tecnologia também está disponível no plano normal de assinatura.
O que posso dizer é que a diferença de qualidade de uma produção disponível em Dolby Vision e outra sem esse recurso é bastante significativa, ao menos aos meus olhos. Tudo vai depender, claro, da produção e do nível de qualidade que você valoriza ao assistir um conteúdo.
4K Upscaling
Falando em qualidade, para produções mais antigas ou mesmo conteúdos de TV aberta, em que recebemos imagem em HD – que é 4x mais baixa que a resolução 4K – essa TV conta com um processador que faz o chamado 4K Upscaling.
Eu confesso que esse era um ponto que eu duvidava um pouco do resultado final, mas que também me impressionou. Ao assistir TV aberta, mesmo distante da qualidade máxima que essa TV entrega, a experiência do 4K Upscaling é supersatisfatória.
De uma maneira geral, ao falar sobre a qualidade de imagem que a LG OLED CX entrega, eu, como consumir real do produto, só tenho elogios. É realmente impressionante o nível de contraste, detalhes e cores que essa TV proporciona.
Qualidade do som da LG OLED CX
Logo que comprei a TV LG OLED CX, mesmo antes de receber em minha casa, comecei a pesquisar sobre a qualidade de som e as opções de soundbar que poderia ter em conjunto com ela.
Fiquei realmente tentado a pegar um soundbar para criar uma real experiência de sala de cinema. Apesar de coçar a mão para fazer a compra, decidi esperar a TV chegar para sentir como seria o som dela – um passo de cada vez.
Quando recebi a TV e comecei a testar o som, confesso que foi mais um ponto positivo que me surpreendeu. Obviamente quem já tem um home theater ou soundbar, pode esperar outro nível de qualidade. Já no meu caso, que sempre usei o som da própria TV, a LG OLED CX supriu totalmente a expectativa.
Apesar de a tela em si ser superfina, a LG acoplou na parte inferior traseira um espaço um pouco maior onde os autofalantes de 40W RMS entregam uma ótima qualidade de som.
Vale destacar ainda outros dois pontos relacionados ao som: o Dolby Atmos e, também, a inteligência artificial que eleva ainda mais a qualidade sonora nesse dispositivo.
Assim como o Dolby Vision, o Dolby Atmos é uma tecnologia que permite uma experiência ainda mais imersiva no conteúdo que está sendo reproduzido. Para ter o máximo dessa experiência sonora proporcionada pelo Dolby Atmos é necessário, sim, ter um conjunto de equipamentos – que, nesse caso, poderia ser um soundbar com a mesma tecnologia Dolby Atmos.
Caso você, assim como eu, não tenha um soundbar, a LG OLED CX conta uma inteligência artificial que altera as configurações da TV de acordo com o que está sendo reproduzido. Você pode ainda ativar uma configuração automática que escaneia o seu ambiente e ajusta o som para a melhor configuração possível para que você tenha uma experiência de acordo com o seu cenário atual.
Eu não descartei a ideia de adquirir um soundbar, mas, por ora, estou bastante satisfeito com a experiência sonora que a TV está entregando.
Design da TV
Se você valoriza o design e está procurando por uma TV que, além da qualidade de imagem e som, também agregue um visual moderno ao seu ambiente, a LG OLED CX também sai na frente em relação aos modelos concorrentes.
A tela OLED, como comentei antes, por não necessitar de uma fonte de iluminação, permite que seu design seja extremamente fino. Quando tirei a TV da caixa fiquei realmente impressionado com a espessura da tela e o ponto em que a tecnologia chegou – quem viveu a era das TVs de tubo entende o que eu quero dizer… sem entregar a idade.
Vale destacar, claro, como comentei no tópico anterior, apesar do OLED possibilitar um design ultrafino, as caixas de som e entradas de cabos e conexões ainda exigem uma área um pouco maior. A solução da LG para esse ponto foi acoplar, na parte inferior traseira, uma área mais grossa – e é exatamente esse o espaço mínimo que a sua TV vai ficar da parede.
Falando nisso, para quem prefere a TV apoiada em móvel, ela conta com uma base de apoio e um acabamento frontal muito bem desenhado. O design dela com essa base quase fez com que eu desistisse de fixá-la na parede, mas, para o espaço que tenho, o mais otimizado é realmente a TV no suporte fixo.
LG OLED CX: tamanho da tela e base
A linha CX da LG está disponível no Brasil em 3 tamanhos: 55”, 65” e 77” polegadas. A que eu escolhi foi a LG OLED CX 55” – apesar dos tamanhos maiores continuarem sendo um sonho de consumo.
LG OLED 55” CX
Para você que vai pegar o mesmo modelo que eu, a tela mede 123 cm de largura por 71 cm de altura (122,8 cm x 70,6 cm para ser exato). A profundidade, por conta de área de som e conexões, é de 4,7 cm – lembrando que a tela em si é muito mais fina que isso.
Apesar de ultrafina, esse é um modelo de peso: a TV, sem a base, pesa praticamente 19 kg. Já com a base, que precisa equilibrar todo esse peso com segurança, o peso final chega a 23 kg.
Falando na base, por conta desse equilíbrio de peso, caso você opte por manter a TV sobre um móvel, ela vai exigir de você aproximadamente 20 cm da tela para trás – o que vai matar uma boa parte do seu móvel, caso ele não tenha muita profundidade.
Como o meu móvel é estreito e eu penso em ter um soundbar, preferi dispensar o uso da base e fixar a TV na parede. Isso, inclusive, deu ao ambiente uma sensação maior de amplitude do espaço, já que a TV ficou bem colada na parede.
Tamanho do espaço com a TV
Caso você esteja planejando o espaço onde vai colocar a TV, vou passar algumas medidas do meu ambiente: a parede onde a TV está fixada tem 3,80 m de largura, porém tem uma parte na lateral esquerda – o que me deixa uma área de 2,70 m de espaço para a TV.
Por conta da disposição dos móveis e do sofá, a TV não ficou no centro dessa parede, e sim, centralizada com base no centro do sofá. A altura também foi um ponto importante, já que o ideal é que o centro da TV fique alinhado aos nossos olhos. Com base nisso, a TV está a, aproximadamente, 70 cm do chão, sendo que o nosso sofá tem o assento com 40 cm de altura. Já a distância da TV até o encosto do sofá, que é o nosso campo de visão, é de 3 metros.
Nesse ambiente, um modelo de 65” ou mesmo o supermodelo de 77” transformaria a sala em um verdadeiro cinema. Ainda não chegou esse momento, mas tenho certeza de que ainda chegaremos lá.
Sistema Operacional e Controle
Voltando a falar sobre as funcionalidades da LG OLED CX, ela vem com o sistema operacional webOS 5.0. Essa foi a primeira vez que utilizei esse sistema, já que as TVs que tive antes dessa eram de outras marcas.
Apesar de recentemente eu estar usando a Apple TV, confesso que o webOS 5.0 foi um ponto bastante positivo e passei a usar apenas ele. Achei o sistema rápido, acessível e bastante intuitivo.
Gostei muito da barra Home onde ficam os acessos aos aplicativos instalados, como Netflix, Disney+, GloboPlay, e também atalhos que você pode criar – no caso fiz um para o meu próprio canal no YouTube.
A LG OLED CX conta ainda com Google Assistente e Alexa, que você pode usar diretamente pelo controle ou, caso você tenha, com seu dispositivo externo. Eu conectei a TV com o Echo da Amazon e consigo controlar ela por voz para mudar de canal, alterar o volume, desligar e também ligar o dispositivo. Só não consegui acessar por voz os aplicativos de streaming, que seria algo interessante.
Preço da LG OLED CX
Por fim chegamos a um dos pontos mais importantes sobre o modelo OLED da LG: o preço. Ao comparar uma TV OLED com outras tecnologias, como QLED por exemplo, a diferença de preço costuma assustar.
O modelo LG OLED CX, lançado no Brasil em 2020, chegou a custar R$ 7.000 – sendo vendido em algumas lojas acima dos R$ 8.000. O valor era estrondoso se comparado aos modelos QLED disponíveis no mercado.
Já em 2021, após algum tempo no mercado, o valor baixou significativamente. Hoje você pode encontrar esse modelo de 55” polegadas na casa dos R$ 5.300 – podendo até, se der sorte, ser encontrado abaixo da casa dos R$ 5.000.
Foi essa queda nos preços que realmente chamou a minha atenção e pesou ainda mais na minha decisão entre optar por uma tela maior em QLED ou uma 55” com a melhor qualidade de imagem possível.
LG OLED CX: prós e contras
Levantados todos os prós que tenho sobre o modelo, existe um ponto negativo que, além do preço, cria dúvidas se o modelo OLED é realmente o mais indicado. Esse ponto contra é o famoso e temido Burn-in.
Burn-in
Apesar de moderna e supertecnológica, as telas OLED têm um “fantasma” que as perseguem: o medo do temido burn-in. O problema, que arrepia muito consumidores, pode surgir ao longo do tempo de uso nas telas de plasma, mais antigas, e também nas telas OLED.
O burn-in é um problema que pode surgir por conta de imagens paradas na tela por longos períodos de tempo. Um logotipo de uma emissora de TV, por exemplo, que é exibido no mesmo lugar, pode “manchar” tela e você, quando for assistir a outro conteúdo, pode ver um leve “fantasma” desse desenho marcado na sua tela.
Obviamente, as marcas sabem desse problema e trabalham em todos os sentidos para evitar o burn-in. O modelo LG OLED CX já vem pré-configurado com vários recursos que ajudam a prevenir esse problema: desde proteções de tela ativadas pouco tempo após uma imagem ficar estática, até a limpeza completa dos pixels feita de forma automática.
A maior parte dos processos de proteção são feitos automaticamente e não dependem da sua ação. Basta manter a TV na tomada para que ele trabalhe para evitar o burn-in por você.
Ainda assim, é um risco real e que existe. Você terá que assumir isso e colocar na balança na hora de escolher qual TV comprar. Será que a qualidade superior de imagem compensa esse risco do burn-in? Ou melhor uma TV com menos qualidade de imagem visto que não existe o risco desse problema?
Consideração final: LG OLED CX vale a pena comprar em 2021
Essa decisão, obviamente, é super pessoal. Não estou aqui para falar que você deve assumir o risco e escolher por esse ou outro modelo. A consideração final que deixo aqui foi com base na decisão que eu tomei ao escolher esse modelo.
Realmente a qualidade da TV LG OLED CX pesou muito na minha escolha. Quando o preço baixou, a minha decisão não tinha como ser outra. Apesar do risco do burn-in, eu acredito que com todas as novas tecnologias e recursos aplicados no dispositivo, com um mínimo de cuidado, já é possível evitar o problema.
Levando em consideração que eu consumo mais conteúdos de streaming do que de TV aberta, o risco do burn-in em uma marca d’água de emissora acaba caindo muito. Para ter ainda mais proteção, ativei um zoom nos canais abertos para retirar por completo o logotipo das emissoras do canto da TV – talvez você não goste desse resultado, mas não é algo que me incomoda.
A qualidade máxima de resolução e que a TV entrega, eu espero ver em filmes, seriados e documentários. Por isso digo que ela valeu a pena para mim e estou mais do que satisfeito com essa escolha. Torço para seguir com essa opinião por muito mais tempo e, assim espero, sem o burn-in.
LG OLED CX: Vídeo Review
Produzi um vídeo review apresentando a TV e destacando os principais pontos que mencionei aqui. Espero que o vídeo ajude na sua decisão.
Se curtiu o vídeo, aproveite para se inscrever no canal e também me acompanhar no @blogumviajante – estou sempre compartilhando dicas e viagens ao redor do mundo. Me manda um oi lá!
LG OLED CX: Onde comprar
Vou deixar aqui alguns links de lojas parceiras e que recomendo a compra com segurança. Por ser um produto caro, indico que só compre em sites confiáveis como esses da lista.
Lembrando que, sempre que comprar algo através dos links do blog, você contribui e ajuda o meu trabalho por aqui – sem gastar nada a mais com isso. Quero reforçar que esse não é um post patrocinado e que eu não tenho nenhuma ligação com a LG. Fiz essa análise sendo o mais imparcial possível e focando, especialmente, em quem deseja adquirir uma TV LG OLED.
Se você tiver qualquer dúvida sobre esse ou outros modelos de TVs, pode ficar à vontade para deixar um comentário por aqui. Vou fazer o possível para ajudar! Valeuuu!!
Li todo o review e gostei. Estou interessado nesse modelo, apesar do processador ser a9 Gen 3 e as de modelo C1 serem a9 Gen4. Como tenho uma situação particular em relação ao móvel onde ela ficará, preciso saber a largura da base, pois disponho de apenas 84cm.
Excelente análise. Muito obrigado por compartilhar!