Veja como é a experiência de realizar o Trekking W em Torres del Paine, na Patagônia Chilena, em 5 dias de viagem com a agência FlaviaBia Expediciones. Nosso roteiro dia a dia, as trilhas, refúgios e equipamentos.
O Trekking W é um dos circuitos de trilhas mais incríveis que você pode fazer no Parque Nacional Torres del Paine, um dos principais atrativos da Patagônia Chilena. São diversas trilhas, ou, como se diz em espanhol “senderos”, que você percorre ao longo de vales, bosques e cenários inspiradores.
Quando iniciamos o planejamento da nossa viagem para Patagônia, num roteiro incluindo tanto o lado chileno quanto o argentino, já tínhamos Torres del Paine como nossa prioridade.
A beleza exuberante que encontramos nesse Parque Nacional, localizado no extremo sul do Chile, é algo incomparável e que atrai viajantes dos quatro cantos do mundo. Torres del Paine tem um cenário épico, inspirador e que nos contagia com sua força.
Mesmo com a possiblidade de fazer vários passeios para conhecer Torres del Paine partindo de Puerto Natales, a cidade mais próxima do Parque Nacional e a principal base para explorar essa região, começamos a cogitar a possiblidade de realizar uma imersão mais intensa e, sem dúvidas, mais desafiadora nessa viagem: o Trekking W.
A ideia de incluir o Trekking W em nosso roteiro pela Patagônia foi evoluindo e, com isso, tivemos que ajustar muitos detalhes da nossa programação, visto que esse não é apenas um passeio comum, mas sim, uma experiência de imersão na natureza e que demanda mais tempo, esforço e, claro, um preparo maior para encarar as longas caminhadas.
Antes de continuar, quero lembrar que o Chile atualizou os requisitos para entrada de viajantes no país. As novas normas já estão valendo e é importante seguir as obrigatoriedades para não ter problemas nas imigração.
- Se você vai viajar para o Chile em 2024, veja os documentos e requisitos obrigatórios atualizado: Viagem Chile 2024 Requisitos para Entrada
Vale destacar que o Seguro Viagem para o Chile, que se tornou um item obrigatório, passou a ser recomendado. É indicado que todos os viajantes devam ter um seguro viagem e, na minha opinião, procure fechar um seguro com cobertura Covid. O Seguro Viagem para o Chile é muito acessível, por isso reforço a importância de contratar e só viajar coberto pelo seguro.
Eu, junto com o Diogo, que me acompanhou nessa aventura, sentamos e decidimos que iríamos, sim, encarar esse desafio. Estar na Patagônia não é algo que se realiza todo dia, por isso não poderíamos deixar essa oportunidade passar.
Então, entramos em contato com a agência FlaviaBia Expediciones, que já conhecemos no Deserto do Atacama, norte do Chile, e também faz um trabalho incrível com passeios saindo de Puerto Natales. Essa é a agência que eu mais confio no trabalho e na qualidade dos passeios oferecidos, e sei que poderia confiar neles para viver essa experiência.
A agência FlaviaBia oferece vários tipos de passeios e experiências a partir de Puerto Natales, dentre elas uma versão diferenciada do Trekking W. Uma opção em que teríamos os desafios das trilhas, longas caminhadas e do clima extremo dessa região, mas que teria, também, todo suporte com guia local, alimentação para as trilhas e um roteiro diferenciado para que pudéssemos ter o máximo de experiências possíveis dentro do Parque Nacional.
Grupo de Viagem: Patagônia Chilena em Outubro de 2024
Se você ainda não definiu a sua viagem para a Patagônia Chilena ou está procurando uma boa oportunidade para realizar esse sonho, a FlaviaBia Expediciones está com uma oferta especial para outubro de 2024: é um grupo promocional com valor diferenciado!
Essa Expedição Especial na Patagônia Chilena vai acontecer de 11 a 15 de outubro de 2024, sendo 5 dias completos de passeio e totalizando 7 dias de viagem - contando a data de chegada e partida: você deve chegar em Puerto Natales no dia 10 de outubro e organizar a volta para o dia 16 de outubro.
Para quem tem o sonho de realizar essa viagem e conhecer o incrível Parque Nacional Torres del Paine, essa é uma oportunidade incrível. Vou deixar aqui o contato da agência por WhatsApp para você receber todas as informações de valores, passeios e tudo que está incluso nessa oferta. Aproveite, pois as vagas são limitadas!
Fizemos toda a organização da viagem com o suporte da agência, inclusive para a escolha dos nossos equipamentos, como roupas, botas e até a mochila certa que deveríamos comprar.
No final do post tem um formulário de contato para você falar com a agência e receber um desconto na sua viagem. Você também pode falar com a agência pelo WhatsApp nesse link.
Já posso adiantar que realizar o Trekking W foi uma das melhores experiências da minha vida. Quando a Flávia, que é a brasileira proprietária da agência, me disse que eu entraria no W de uma forma e terminaria transformado, não acreditei que seria tão intenso… e foi muito mais do que isso.
Completar o Trekking W envolveu desafios e muitas superações próprias. Em momentos difíceis, com os pés cansados pelas longas caminhadas, o sentimento de estar em um lugar tão incrível era uma injeção de ânimo que nos motivava a querer ir cada vez mais longe.
Nesse post, vou compartilhar em detalhes como foi a minha experiência no Trekking W junto com a agência FlaviaBia Expediciones, no roteiro que mais me chamou a atenção e que estava dentro das minhas possibilidades.
Vou comentar um pouco mais sobre isso para você entender que existem muitas formas de realizar esse desafio e, claro, tudo vai depender do tempo que você tem disponível, do seu orçamento e, mais importante, do estilo de viagem que pretende fazer e quais experiências pretende realizar.
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O que é o Trekking W
O Trekking W é um roteiro de trilhas dentro do Parque Nacional Torres del Paine, no sul do Chile, que proporciona para o viajante conhecer alguns dos lugares mais lindos e exuberantes do mundo.
Tendo o Maciço Paine como a parte central do Parque Nacional, o Trekking W explora as trilhas localizadas na parte sul do maciço, inclusive contemplamos a mais conhecida delas: o Trekking Base Torres.
O nome Trekking W vem exatamente pelo formato da letra W que as trilhas interligadas formam no mapa. Na imagem abaixo vou destacar exatamente o percurso das trilhas principais que formam o W.
Vale ressaltar que existem diversas formas de percorrer o Trekking W, seja começando pelo lado mais ao leste, onde fica a Trilha Base Torres, pelo Oeste, iniciando pela navegação Grey, ou da forma que fizemos, num roteiro personalizado pela FlaviaBia onde pudemos tirar o máximo de proveito tanto das trilhas oficiais quanto de atividades especiais que incluímos na programação.
Além do Trekking W, em Torres del Paine também existe outro circuito de trilhas que exige um preparo mais avançado, que é o chamado Trekking O.
- Enquanto o percurso do Trekking W concentra as principais trilhas da parte sul do Maciço Paine, o Trekking O fazer um giro completo ao seu redor.
As duas experiências são, sem dúvidas, incríveis. A diferença maior é que o Trekking O exige mais preparo, condicionamento e, principalmente, mais tempo para ser completado.
- O Trekking W pode ser percorrido com tranquilidade em 5 dias, o Trekking O vai demandar perto de 10 dias de caminhada, passando por percursos mais intensos e difíceis.
Para nós, que estávamos encarando uma aventura assim pela primeira vez, especialmente em um lugar tão desafiador, não tivemos dúvida de que a melhor escolha nesse momento seria o Trekking W.
Preparativos e equipamentos
Assim que definimos que faríamos o Trekking W em nossa viagem pela Patagônia Chilena, tivemos um suporte muito importante da agência FlaviaBia – e digo isso pois a ajuda que eles ofereceram começou antes mesmo de embarcarmos para a viagem.
Como destaquei aqui, a Patagônia é um destino mais hostil, onde o clima intenso pode mudar completamente a nossa experiência em um lugar inóspito. Além disso, sair para um trekking de 5 dias na Patagônia é diferente de sair para um passeio bate-volta. Tivemos que pensar em toda logística do nosso equipamento, mochila, roupas, acessórios e tudo o que levaríamos ou não para essa aventura.
Durante a preparação da viagem, inclusive, foi que nos demos conta de que não tínhamos uma mochila adequada para fazer o Trekking W. A minha mochila de viagem é feita para levar equipamento fotográfico, já o “mochilão” que tenho desde as minhas primeiras viagens é extremante grande e nada indicado para usar em 5 dias de caminhada.
- Apesar de não ter que carregar a mochila durante os 5 dias, como vou explicar a seguir, existem trilhas onde tivemos que levar tudo nas costas – e aí ter a mochila certa fez muita diferença.
Importante: vou preparar um post exatamente sobre os equipamentos que usamos na viagem e comentar sobre cada um deles detalhadamente, porém, agora, para esse post não ficar muito extenso, vou listar aqui os itens mais importantes que eu e o Diogo investimos para fazer essa viagem.
Equipamentos que usamos no Trekking W
- Mochila: Mochila Forclaz MT500 e Mochila Forclaz MT900
- Bota: Bota Impermeável Columbia Firecamp
- Segunda Pele: Segunda Pele Columbia
- Fleece: Fleece Columbia
- Jaqueta Puffer: Jaqueta Puffer Columbia
- Jaqueta Impermeável: Jaqueta Columbia e Jaqueta Decathlon
- Calça Impermeável: Calça Columbia e Calça Decathlon
- Meia especial: Meia Columbia e Mea Decathlon
Tanto eu quanto o Diogo utilizamos o mesmo modelo de bota da marca Columbia, a Bota Firecamp. Um modelo de bota realmente bom, confortável, resistente a baixas temperaturas e impermeável. Vale o investimento!
A bota deu conta dos mais de 100km que fizemos até o final dessa viagem completa e segue nos acompanhando em outros destinos.
Dica: a Columbia é parceira do blog e ao acessar o site oficial por esse link você garante 10% de desconto em qualquer item. Pode ser que consiga descontos ainda maiores, mas, ao acessar por aqui, você já garante o desconto de pelo menos 10%.
Roteiro de 5 dias em Torres del Paine
Para você entender a logística da nossa viagem: partimos do Brasil com voo direto para Santiago, já que ainda não existem voos de cidades brasileiras para o sul do Chile. De Santiago voamos para Punta Arenas, a cidade com o aeroporto mais operante naquela região para acessar o Parque Nacional Torres del Paine.
De Punta Arenas seguimos para Puerto Natales, a cidade base mais próxima de Torres del Paine. Em Puerto Natales também existe um aeroporto, porém os voos são mais limitados e não é tão fácil encaixar na programação – se você conseguir, é uma ótima jogada.
A cidade de Puerto Natales é muito importante na logística dessa viagem. Além de ser uma cidade com ótima estrutura, hotéis, restaurantes e tudo mais, ela é a porta de entrada para chegar ao Parque Nacional Torres del Paine. Não só para fazer o Trekking W, mas você pode, também, fazer vários passeios de bate-volta para Torres del Paine estando hospedado em Puerto Natales.
A agência FlaviaBia, inclusive, tem sua base montada em Puerto Natales e oferece diversos passeios na Patagônia Chilena partindo de lá. Eles têm desde passeios de caminhada quanto outros formatos super tranquilos, indicados para a maior parte dos viajantes.
Pois bem, instalados em Puerto Natales, tivemos um dia de passeio saindo de Puerto Natales – para já entrar no clima da Patagônia. O passeio escolhido foi do Trekking Mirante Lagoa Sofia e Cuevas del Milodon, que é uma passeio de caminhada leve e com paisagens lindíssimas.
Depois do passeio encontramos com a equipe da FlaviaBia para fazer o nosso briefing do Trekking W. Nos reunimos com o grupo e com o guia que seria o nosso suporte nos 5 dias de caminhada e daria toda ajuda dentro do parque.
Nessa reunião foi repassado tudo o que faríamos ao longo dos 5 dias em Torres del Paine, destacando no mapa onde seriam nossos refúgios, quais dias levaríamos mais peso, onde seriam as caminhadas mais intensas e nossas paradas.
Eu refiz esse Mapa do Trekking W para você ter uma ideia melhor de como foi o nosso roteiro em Torres del Paine, o que fizemos em cada dia e os principais pontos que visitamos.
Mapa Trekking W Torres del Paine
Outro ponto muito importante que repassamos no briefing foi sobre o que deveríamos ou não levar na mochila.
Esse foi um assunto mais detalhado pois é algo que pode interferir muito na experiência de caminhada. São 5 dias, percorrendo algum dos cenários mais exuberantes do mundo e, claro, em lugares inacessíveis a veículos – logo, o que levamos com a gente, tem que seguir com a gente.
Drone em Torres del Paine: apesar de estar com meu drone na viagem, é expressamente proibido voar drones dentro do Parque Nacional Torres del Paine. Além de multa, você pode ser restrito de voltar ao Chile por 10 anos. Não é brincadeira! Por isso, não levamos o drone para o Trekking W.
Depois do briefing, organizamos todo nosso equipamento, mochilas e, aí sim, no dia seguinte bem cedo, partimos para a nossa maior aventura: o Trekking W em Torres del Paine, Patagônia Chilena.
Dia 1: Paine Grande ao Francês
Nosso primeiro dia começou bem cedo, antes mesmo do nascer do sol. A agência FlaviaBia Expediciones nos pegou no hotel e seguimos de carro em direção à Portaria Serrano, onde entramos no Parque Nacional Torres del Paine.
Já de dentro do carro, ver Torres del Paine se revelando com o nascer do sol era de arrepiar. Difícil ainda mensurar o que viria pela frente, mas com coração batendo forte por estar começando uma das experiências mais incríveis da minha vida de viajante.
Do portão de controle, seguimos pelas estradas do Parque Nacional em direção ao Pier de Pudeto, onde embarcamos na nossa primeira navegação do Trekking W. O dia estava exuberante e a paisagem se revelava como se estivéssemos dentro de um documentário.
No Pier de Pudemos foi a hora de deixar o carro para trás, colocar a mochila nas costas e finalmente acreditar que estávamos começando o nosso maior desafio. Toda a logística de barco, ingressos e horários fica a cargo da agência FlaviaBia.
O percurso nesse barco dura em torno de 30 minutos, que é curto, mas o suficiente para deixar qualquer viajante sem fôlego. A grandiosidade de Torres del Paine é algo difícil de explicar e, mais ainda, de dimensionar. É um lugar que nos deixa extasiados com tamanha beleza.
Completada a travessia, chegamos no setor de Paine Grande, onde fica o Refúgio Paine Grande, nossa base na primeira noite dentro do Trekking W.
Nossa pausa no refúgio foi apenas para deixar a parte pesada da mochila, já que nossa primeira caminhada ainda iria começar. Nesse primeiro dia, o caminho seria sem peso nas costas. Levamos sacos grandes para tirar as roupas e acessórios da mochila, deixamos esses itens guardados no refúgio, e seguimos apenas com o essencial para um dia de trilha na Patagônia: roupas impermeáveis na mochila, jaqueta corta-vento, jaqueta puffer, touca, luva e comida para o dia.
Comida: nossa alimentação para os dias de caminhada é toda organizada pela agência FlaviaBia e olha, já adianto, prepare-se! Eles capricham demais!! Até hoje eu lembro da barra de chocolate com recheio de geleia de frutas vermelhas – faria toda caminhada de volta só por esse chocolate.
Tudo pronto, hora de iniciar nossa primeira caminhada do Trekking W: partindo de Paine Grande até Base Italiano e seguindo até o Mirador Francês.
De Paine Grande ao Italiano e Mirador Francês
Essa foi a nossa primeira perna do Trekking W. Como eu comentei, existem várias formas de fazer e percorrer as trilhas do Parque Nacional Torres del Paine. Esse caminho, por exemplo, normalmente é feito em sentido único: tanto para quem vai seguir para o leste, rumo a Base Torres, ou no sentido oeste, rumo a Paine Grande.
Em nosso caso, a experiência seria diferente: nosso percurso seria dobrado, seguindo uma trilha mais longa na ida (em laranja no mapa), que é um caminho pouco explorado e lindíssimo, e voltando pelo caminho mais curto (em amarelo no mapa), que é o mais usado pelos caminhantes.
Nesse dia foram, aproximadamente, 11 quilômetros para chegar até o Mirador Francês e mais 10 quilômetros para voltar até Paine Grande. Como você pode ver no mapa, a linha vermelha marca o nosso percurso de ida e a laranja o percurso de volta, totalizando 21 km no primeiro dia.
É difícil explicar a beleza exuberante do nosso primeiro dia dentro do Trekking W. O céu azul, sem vento, clima perfeito, cenários épicos… paisagens realmente de tirar o fôlego. Me emociono só de lembrar como foi incrível e um verdadeiro presente na viagem.
A trilha era deliciosa, bem estruturada, com segurança para caminhar e, com destaque, o nosso guia que nos mostrava os detalhes das montanhas e de tudo que encontrávamos pelo caminho.
A caminhada foi longa, sim, não posso negar… mas estávamos preparados para isso, com ótimos equipamentos e o melhor suporte que poderíamos ter. Chegamos ao Mirador Francês, de onde conseguíamos ver um glaciar incrível sobre a montanha de rocha, vendo o gelo descer, a montanha parecia viva… e ela está viva! Não vai dar para superar o sentimento desse dia… dessa conquista tão especial.
Aqui, para quem tem mais tempo, também é possível chegar ao Mirador Britâniico, que seria o final da ponta central do W (linha rosa no mapa).
O caminho de volta, já com o céu mudando de cor, nos mostrou a paisagem da Patagônia de forma ainda mais bucólica… um lugar tão intenso, de uma forma tão suntuosa. O entardecer foi delicado como uma tela de pintura… para deixar qualquer viajante com olhos marejados por estar vivendo algo tão especial.
Chegamos de volta ao Refúgio Paine Grande junto com a noite fria da Patagônia e as luzes já acessas. Lá dentro, viajantes dos quatro cantos do mundo compartilhavam mesas, histórias e brindavam com cerveja ao dia lindo que todos tiveram.
O jantar faz parte da estadia no refúgio e, pensando em um lugar tão remoto, não poderia ser melhor. Os pés estavam cansados do primeiro dia e corpo ansioso para um banho quente. Depois de um bom papo, risadas e brindes, era hora de descansar e renovar as energias para o segundo dia.
Os quartos do refúgio são bons e contam com 2 beliches. Ficamos num quarto apenas com o nosso grupo. Os banheiros são compartilhados e tem chuveiro bem quente. A noite foi ótima para descansar e seguir com a aventura.
Dia 2: Paine Grande ao Grey
O segundo dia do Trekking W também começou cedo, mas, diferente do primeiro dia, esse seria um dia de caminhar com a mochila completa. Nossa caminhada agora era para o Oeste, seguindo rumo ao Setor Grey (linha azul no mapa), onde fica o Refúgio Grey e também um dos glaciares mais importantes da Patagônia: o Glaciar Grey.
Tomamos café da manhã no Refúgio Paine Grande e, sem demorar muito, iniciamos mais uma perna do nosso Trekking W. O dia começou com o clima mais instável que o dia anterior. Apesar do céu azul com algumas nuvens, era o vento que estava mais intenso.
Mesmo com o peso nas costas, a mochila que escolhemos era muito confortável e o trajeto era mais curto que o do primeiro dia. Nossa caminhada no segundo dia foi de aproximadamente 11 quilômetros.
Com algumas subidas e descidas pelo caminho, atravessamos bosques, vales e vimos de longe o grande glaciar que nos esperava. Também avistamos, pela primeira vez, os icebergs espalhados pelo Lago Grey – são pedaços gigantes de gelo que se soltaram do grande glaciar.
Tivemos momentos de vento muito intenso, chegando a quase 100 km/h – difícil até de manter o corpo equilibrado. Foi como se pudéssemos sentir realmente na pele a força e a intensidade da Patagônia.
Os cenários, mais uma vez, deslumbrantes. A cada passo, cada suspiro, curva que fazíamos, um lugar mais lindo e incrível se revelava diante dos nossos olhos.
Apesar da intensidade em alguns momentos, o clima firmou na maior parte do tempo e tivemos mais um dia de sorte em nossa jornada. Chegamos ao Refúgio Grey no meio da tarde e com tranquilidade. Esse é, sem dúvidas, um dos melhores refúgios do Parque Nacional.
Com uma estrutura super charmosa e acolhedora, mais uma vez estávamos rodeados de viajantes de todas as partes do mundo. Cada um com uma história, objetivo e um sonho diferente, mas todos encantados com a beleza exuberante que estava bem diante de nós.
Em nossa programação, que é o roteiro oferecido pela agência FlaviaBia, temos 2 noites no Refúgio Grey. Apesar do Trekking W ter as trilhas principais demarcadas, existem trilhas alternativas e atividades que você pode incluir e realizar nessa viagem.
Como a nossa ideia era viver ao máximo o que o Parque Nacional tem para oferecer, amamos a proposta da FlaviaBia exatamente por ela incluir na programação, além das melhores trilhas do Trekking W, um dia para ter experiências diferentes no roteiro.
E foi na região, partindo do Refúgio Grey, que vivemos algumas das experiências mais incríveis e inesquecíveis dentro do Parque Nacional Torres del Paine.
Terminamos a noite com muita diversão, jogando UNO com nosso guia e amigos do grupo, e bebendo uma boa cerveja da Patagônia. No peito a felicidade de estar realizando esse sonho.
Dia 3: Ice Hice e Puentes Colgantes
Nossa primeira noite no Refúgio Grey foi ótima. O quarto, também com dois beliches, e o banheiro compartilhado foram ainda melhores que o refúgio anterior. Acordamos quando o sol ainda não tinha nascido e seguimos para a nossa primeira atividade do dia: o Ice Hike no Glaciar Grey.
Ice Hike no Glaciar Grey
O Ice Hike é uma experiência única de caminhar sobre o Glaciar e que eu, de verdade, considero imperdível nessa viagem. O passeio é administrado por uma agência específica e regulamentada, que é a única que pode explorar essa atividade no Glaciar Grey.
Caminhamos ainda no escuro até a base da agência, a poucos minutos do Refúgio Grey, e lá recebemos as primeiras instruções do passeio, além de uma mochila com o equipamento necessário. Nesse passeio nós deixamos nossas mochilas do Trekking W guardadas no Refúgio e levamos apenas o essencial: câmera fotográfica, roupa impermeável e jaqueta puffer.
Seguimos então para a margem do Lago Grey e embarcamos em um bote que nos levou em direção ao grande Glaciar Grey. Com as primeiras luzes do sol, ver o glaciar de perto em toda a sua magnitude é, mais uma vez, de arrepiar. Observar esse rio de gelo, tão grande, tão antigo e tão importante para o nosso planeta, provoca realmente uma sensação indescritível.
O bote nos deixa bem próximo do glaciar e ali, junto de guias técnicos e outros viajantes, iniciamos uma trilha pela lateral do glaciar. Temos todo suporte para fazer a caminhada com segurança até o ponto de preparar o equipamento para, aí sim, caminhar no glaciar.
A bota impermeável e quente da Columbia mais uma vez fez a diferença. Os guias fixaram grampões em nossas botas para que pudéssemos caminhar sobre o gelo sem escorregar. Também usamos alças e fivelas de segurança, em caso de qualquer acidente ou emergência de resgate, além do capacete e um bastão especial – que confesso não saber o nome técnico – é como um martelo pontiagudo para furar o gelo, caso alguém escorregue e precise se segurar.
Todas as instruções são super claras e os guias muito atenciosos. Seguimos então rumo ao glaciar e iniciamos nossa caminhada sobre o gelo. No começo, por uma parte ainda com poeira, era mais difícil de entender onde estávamos caminhando, mas, assim que passamos dessa parte, a imensidão do glaciar, com todas suas curvas e desenhos, fendas e formações milenares, proporcionou uma sensação surreal.
O cenário sobre o glaciar nos dá uma perspectiva completamente diferente e é impossível não ficar sem palavras com uma experiência como essa. Caminhar em um lugar assim não é algo que podemos fazer todo dia… são momentos especiais como esses que levamos para nossa vida e nossa história.
Como se não bastasse a incrível aventura de caminhar sobre o glaciar, chegamos em um dos pontos mais incríveis dessa experiência: ver e entrar em uma caverna de gelo. Nunca achei que viveria algo assim, em um lugar que foge completamente da realidade. A caverna, com seus desenhos, curvas e nuances, num azul profundo e quase surrealista, foi mais um marco nessa jornada.
- O Ice Hike no Glaciar Grey é uma atividade alternativa, que não faz parte do Trekking W tradicional, mas nesse roteiro junto com a FlaviaBia foi uma decisão certeira e valeu muito a pena.
Depois da experiência, voltamos para o Refúgio Grey perto do horário do almoço, fizemos nossa refeição por lá e logo saímos para outra trilha alternativa: a trilha das pontes suspensas.
Puentes Colgantes em Torres del Paine
Essa é outra trilha que você pode fazer saindo diretamente do Refúgio Grey. O percurso, apesar de não ser tão longo, soma perto de 12 quilômetros a ida e volta e tem um bom desnível para ser vencido.
Na ida, a subida exige um pouco mais de fôlego no início, porém o caminho é bem demarcado e você pode fazer no seu tempo. O grande destaque dessa trilha são as pontes suspensas que temos no percurso, as chamadas Puentes Colgantes.
Além de serem desafiadoras, as enormes pontes cruzam vales altíssimos e nos proporcionam visuais únicos. Aos quem tem medo de altura, respirem fundo, coragem e força… vale a pena superar esse desafio.
Após cruzar a primeira ponte, que já parecia grande, seguimos a trilha e chegamos a segunda e maior ponte do caminho, com 56 metros de comprimento e um visual absurdo da região. Desafiadora e, ao mesmo tempo, emocionante em cada passo e, claro, com uma vista espetacular.
A trilha das Puentes Colgantes em Torres del Paine termina em um mirante lindíssimo para o Glaciar Grey. Lá do alto, vemos a imensidão do glaciar onde tivemos, nesse mesmo dia, a oportunidade de caminhar e sentir sua energia única.
O sol já em tons dourados deixou a paisagem ainda mais linda, para fechar nosso terceiro dia da forma mais especial que poderíamos desejar.
Dia 4: Navegação e Hotel Grey
As navegações são atividades muito especiais que você pode realizar na Patagônia, especialmente nos lagos e fiordes do Parque Nacional Torres del Paine. Como destaquei, nosso roteiro do Trekking W incluiu não só as principais trilhas do circuito, mas também atividades que fizeram da nossa experiência a mais completa possível.
No quarto dia dentro do Parque Nacional, saímos do Refúgio Grey com todas as nossas coisas, pois seguiríamos um percurso diferente: a Navegação Grey.
Navegação Lago Grey
Navegar pelo Lago Grey e ver o grande glaciar de outras perspectivas foi mais um ponto especial dessa aventura. Saímos cedo do refúgio e fizemos uma trilha curta até um mirante próximo, apenas para nos despedir desse lugar tão especial. Mesmo no que parecia ser apenas um mirante simples, a paisagem nunca deixa de surpreender.
Do mirante seguimos para as margens do Lago Grey, onde embarcamos em um catamarã para fazer a maior navegação desse roteiro.
O barco, bem confortável, nos levou a pontos diferentes de observação do glaciar, nos mostrando de diferentes formas a magnitude do lugar. Além disso, a equipe do barco pescou um bloco de gelo dos inúmeros pedaços que se soltam do glaciar e puxaram, na força do braço, para dentro do barco.
O gelo foi quebrado e nós tivemos a chance de brindar, mais uma vez, agora com um gelo de glaciar – provavelmente a bebida mais antiga que já tivemos a chance de provar na vida.
A navegação termina próximo da nossa última base nesse roteiro, e aí sim, um lugar diferenciado que a FlaviaBia decidiu encontrar para quem realmente quer ter uma experiência completa e confortável nessa viagem: o incrível Hotel Grey.
Hotel Grey Torres del Paine
O Hotel Grey, que é membro do seleto grupo Leading Hotels of the World, é um dos hotéis mais fantásticos que existem no mundo. Falo isso de forma super transparente pois ele tem, além da localização privilegiada, uma das vistas mais espetaculares que você pode imaginar.
Em um quarto muito confortável, nossa suíte contava com uma janela panorâmica que oferecia uma vista que mais parecia um quadro. De todos os hotéis que já tive a oportunidade de me hospedar, nenhum deles oferecia uma vista tão maravilhosa quanto essa.
A estrutura do Hotel Grey é incrível e ter ele nesse roteiro é um diferencial à parte. Tanto pelo conforto, estrutura e, também, pela gastronomia. O hotel é realmente incrível e confirma o formato de experiência confort no Trekking W oferecida pela agência FlaviaBia.
Nesse dia você tem tanto a opção de descansar e curtir a beleza do entorno do hotel, ou fazer mais uma trilha alternativa. O percurso disponível, caso esteja aberto, é de aproximadamente 12 quilômetros. Durante a nossa experiência, a trilha estava fechada para manutenção, então ficamos no hotel para nos preparar para o último dia do Trekking W.
Dia 5: Trekking Base Torres
Depois de percorrer alguns dos caminhos mais lindos do Parque Nacional Torres del Paine, chegamos ao nosso último dia do Trekking W com nada menos do que a trilha mais importante desse circuito: o Trekking Base Torres del Paine (linha verde no mapa).
Como falei lá no começo, existem várias formas de percorrer o Trekking W e, inclusive, fazer apenas algumas partes dele sem necessariamente realizar o W por completo. Eu mesmo, na primeira vez que visitei a Patagônia Chilena, incluí a trekking Base Torres na minha programação.
Assim como a trilha Base Torres pode ser feita à parte do Trekking W, a Navegação Grey e até o Ice Hike também podem ser feitos como passeios saindo de Puerto Natales – a agência FlaviaBia oferece esse suporte para quem quer fazer esses passeios sem estar no Trekking W.
Para esse dia, saímos cedo do Hotel Grey e agência nos levou até a portaria onde se inicia a caminhada para a Base Torres. Essa é uma trilha de aproximadamente 20 quilômetros, contando ida e volta. O percurso da Base Torres, que é a última perna direita do W não tem como ser feita em apenas um sentido – ela sempre será uma trilha de ida e volta.
Diferente dos primeiros quatro dias do nosso Trekking W, nesse último dia o clima mudou e tivemos que lidar de forma mais intensa com vento, chuva e frio. Mas assim é a Patagônia, um lugar hostil e onde a força da natureza sempre vai determinar o nosso ritmo.
Apesar de o tempo não estar bom e a previsão não ser das melhores, vestimos as roupas impermeáveis, colocamos capas nas mochilas e seguimos firme pelo nosso último desafio.
O início da trilha é plano até chegar na primeira grande parte de desnível. A subida é boa, para testar o nosso fôlego, mas, como sempre, conseguimos fazer no nosso ritmo.
O caminho adiante vai nos levando por dentro de um vale, em um cenário deslumbrante. Passamos pelo Refúgio e Camping Chileno, onde algumas pessoas montam base, fizemos um lanche rápido e seguimos caminhando.
Desse ponto adiante percorremos muitos trechos por dentro de bosques, que nos ajudavam na proteção da chuva que estava cada vez mais intensa. Ao caminhar por entre as árvores, podíamos ver a chuva forte caindo ao redor e o vento forte na copa das árvores.
Foi um grande desafio, mas seguimos firme e na esperança de cumprir o objetivo. Quando chegamos então na última subida para completar a trilhar e encontrar o lago, o Guarda-Parque, que é a maior autoridade dentro do Parque Nacional, interditou o caminho final.
Por uma questão de segurança, já que a última subida é a mais íngreme e com bastante pedras, o vento e chuva não davam condições seguras para os viajantes continuarem a caminhada. Infelizmente, nosso desafio deveria terminar por ali.
Eu, que já tinha completado essa trilha na primeira viagem, sabia exatamente a beleza que existe lá em cima e que não poderíamos contemplar dessa vez. Para o Diogo, que estava ali pela primeira vez, foi um baque mais forte… ninguém gosta de ter um plano frustrado, mas, quando falamos de Patagônia, temos que estar cientes de que isso acontece… é a natureza que dita nosso ritmo e vai moldar a viagem.
Após esperar um pouco para ver se o clima não dava uma virada, vimos que era hora de seguir o caminho de volta. Mochila nas costas e no peito a certeza de que voltaríamos em outra oportunidade.
Essa é uma trilha incrível e o presente de chegar no final é imensurável. Vou deixar aqui as fotos que fiz na primeira vez que cheguei na lagoa da Base Torres, num dia de céu azul perfeito… um verdadeiro presente.
Como terminamos a trilha antes do previsto, e não muito animados, a equipe da agência decidiu nos levar para visitar um lugar fora dos planos. Não é um ponto que se visita num dia comum, mas sim, dentro de outros passeios em Torres del Paine. Seguimos até a Cascata Paine, com um entardecer lindíssimo para fechar nossa experiência no Trekking W.
De quebra ainda tivemos a chance de ver muitos guanacos e mensurar, por completo, as experiências incríveis que tivemos dentro da natureza selvagem na Patagônia Chilena. Foram 5 dias fazendo um roteiro personalizado e percorrendo as trilhas mais lindas dentro do Trekking W. A viagem que, sem dúvidas, marcou nossa vida de viajantes.
Os refúgios no Parque Nacional Torres del Paine
Dentro do Parque Nacional Torres del Paine existem vários refúgios e, também, possibilidades diferentes de alojamento. Existem os viajantes que levam suas próprias barracas, outros que alugam as barracas nos refúgios e, também, os que optam pelos quartos internos.
De uma forma geral, a estrutura dos refúgios dentro do Parque Nacional é muito boa. Alguns são mais simples, outros mais completos. A ideia da FlaviaBia foi realmente criar um roteiro possibilitando a melhor experiência possível dentro do Trekking W, com conforto, na melhor das estruturas que existe à disposição.
Nesse roteiro de 5 dias no Trekking W nós passamos 1 noite no Refúgio Paine Grande e 2 noites no Refúgio Grey. Os dois selecionados para que o roteiro nesse formato fosse possível.
Para completar, tivemos 1 noite no Hotel Grey, que não é um refúgio, mas sim, um hotel com uma estrutura incrível e uma das vistas mais surreais da viagem.
Toda a organização da viagem, inclusive das nossas noites nos refúgios, fica por responsabilidade da agência FlaviaBia.
Alimentação durante o Trekking W
A agência FlaviaBia também cuidou da nossa alimentação durante as trilhas do Trekking W. Os jantarem eram sempre os disponíveis nos refúgios, que são bons e de acordo com a proposta da experiência.
Os lanches das trilhas, que são oferecidos pela agência, são realmente fora de série. Como falei ao longo do conteúdo, as barras de chocolate que eles nos dão já fazem valer a viagem e os sanduíches de trilha são maravilhosos.
Vale destacar ainda que a agência FlaviaBia atende viajantes com restrições alimentares, então, se for o seu caso, basta conversar com eles e alinhar todos os detalhes para você ter a melhor experiência na Patagônia.
Contato com a agência e desconto
Para quem quer fazer o Trekking W na Patagônia de uma forma diferenciada, com suporte, guias preparados e experiências únicas, a melhor indicação que eu posso fazer é a agência FlaviaBia Expediciones.
Seja para fazer o Trekking W ou mesmo para fazer outros passeios partindo de Puerto Natales, a FlaviaBia é a única agência que oferece um serviço diferenciado como esse e que tem um trabalho direcionado para viajantes brasileiros.
Se tiver a oportunidade de fazer, pode ter certeza que será uma viagem incrível e com as melhores recordações que você pode imaginar. Para quem vai sozinho, em casal ou grupo de amigos, vale a pena conversar com a agência para receber todos os detalhes.
- Lembrando que a agência FlaviaBia oferece um desconto especial para os leitores do blog Um Viajante, tanto para os passeios no Deserto do Atacama, para a expedição ao Salar de Uyuni, na Bolívia, e, claro, também para os passeios na Patagônia Chilena.
Vou deixar aqui um formulário para você entrar em contato direto com a agência e receber as informações para a sua viagem. Ao entrar em contato com a agência, lembre-se de comentar que viu o blog Um Viajante.
Eu conheço o trabalho da agência há bastante tempo, desde o início dos trabalhos no Deserto do Atacama, no norte do Chile, e acompanhei a evolução e construção da empresa. É um serviço diferenciado, para quem busca por passeios completos, conforto e o melhor suporte antes e durante a viagem.
FlaviaBia Expediciones no Instagram
Se você preferir entrar em contato com a agência pelo Instagram, a equipe FlaviaBia vai te atender da melhor forma possível. Ao mandar a mensagem pelo direct no Instagram @flaviabia_expediciones, você será direcionado para um atendimento que enviará todas as informações necessárias para a sua viagem, como os passeios disponíveis, valores e desconto.
Importante: lembre-se de comentar no Instagram que você viu o blog UM VIAJANTE e gostaria dos valores com o desconto do blog. Além de ajudar no seu orçamento de viagem, você também ajuda a mensurar o meu trabalho por aqui.
Você pode mandar a seguinte mensagem:
“Oi pessoal, vi o blog Um Viajante e gostaria de informações sobre os passeios na Patagônia…”
Com isso você já garante o desconto especial e vai ter, com certeza, uma experiência incrível de viagem na Patagônia Chilena.
Trekking W vale a pena?
Sim! O Trekking W vale a pena e é uma das experiências mais incríveis que você pode realizar na Patagônia Chilena. Como eu falei no início, existem muitas formas de se fazer o Trekking W: seja no estilo mais simples e roots, ficando em barracas e desbravando os caminhos no seu tempo; ou, como nós fizemos, num formato que pode ser o ideal para muitos viajantes: que querem uma aventura, que gostam de caminhar, mas querem uma noite confortável, querem o suporte de um bom guia, bem como mesclar experiências e viver algo realmente único.
Aproveita para salvar esse conteúdo no seu Pinterest e não perder as dicas para sua viagem à Patagônia Chilena.
Independente do formato que você escolha, que se encaixe com a fase que você está vivendo, eu posso dizer que a experiência de viver o Trekking W em Torres del Paine é algo único, emocionante e que vai marcar sua vida de viajante.
Video Patagônia Chilena e Torres del Paine
Quer sentir toda emoção dessa viagem? Já está no ar o vídeo da Patagônia Chilena – Torres del Paine onde compartilhei nossa experiência nesse roteiro de viagem incrível, incluindo o Trekking W e o Ice Hike no Glaciar Grey. Minha dica, se puder, assista na TV e na qualidade máxima (4k) – você com certeza vai se inspirar ainda mais pra viver essa viagem:
Se esse for o primeiro vídeo que você vai assisti aqui, aproveita para se inscrever no canal Um Viajante e acompanhar nossas viagens em outros destinos ao redor do mundo. Seu like e comentário no vídeo também me ajudam muito a continuar realizando produções como essa.
Espero que esse post inspire sua viagem pela Patagônia Chilena e, especialmente, a realizar o Trekking W em Torres del Paine.
Se tiver qualquer dúvida sobre essa experiência, passeios na Patagônia ou se quiser compartilhar sua experiência, fique à vontade para deixar um comentário no post. Aproveite e desfrute muito desse destino incrível!