City Tour em Madrid, por Alessandro Melo

E o relato da viagem do Alessandro continua, vamos ver o que ele contra pra gente de sua passada por Madri…

Nosso voo para Madrid saía de Lisboa as 7h. Para estar no aeroporto na hora tivemos que acordar as 4:30 e como o voo era curto não deu pra dormir no avião. Chegamos no hotel por volta das 11h, saímos pra almoçar e depois voltamos pra fazer o check-in. Com o sono acumulado da noite mal dormida mais aquela preguiça pós-almoço, não deu outra, acompanhamos os espanhóis na siesta. Só que a nossa foi um pouco mais longa, até as 18h. Resultado: dia perdido. Ainda saímos pra dar uma volta, mas não fomos muito longe do hotel, passamos pelo Congresso dos Deputados, pelos Museus Thyssen-Bornemisza e do Prado, pela Igreja de San Jerónimo e terminamos na Puerta de Alcalá.

Depois de perder o primeiro dia de Madrid só nos restava 1 dia completo e outro pela metade, a cidade era grande demais para conhecer tudo em tão pouco tempo, então optamos por fazer um city tour naqueles ônibus turísticos para pelo menos ver rapidamente todos os pontos da cidade e depois decidir quais eram os pontos que não podíamos deixar de ver de jeito nenhum.

Acordamos super cedo para pegar logo o primeiro ônibus do dia. Fizemos as 2 rotas completas sem descer nenhuma vez e fomos anotando no mapa os pontos de maior interesse. Essa é uma ótima ideia quando não se tem muito tempo numa cidade, assim não se cai em furadas de ir num ponto que você viu pela internet e parecia ser legal e na hora H não tem nada de especial.

Decidimos descer na parada perto da Plaza de Colón, contornando-a para ir a Plaza de Cibeles, centro das comemorações da torcida do Real Madrid e onde há o Palácio de Cibeles. É um prédio belíssimo que é sede da prefeitura, mas que tem também um espaço cultural com várias exposições e atividades e onde pode-se subir no mirante por apenas 2€. É o melhor lugar para se ver Madrid do alto.

Pegamos novamente nosso ônibus turístico e partimos para o Palácio Real da Espanha. Quando chegamos lá, mais ou menos 15h, bateu a fome, mas era hora da sesta. Esse foi um ponto que foi uma dificuldade para nós na Espanha toda. Quem come “quando dá fome” e não na hora certa, tem muita dificuldade de comer por lá, pois os bons restaurantes fecham as 14h, e os únicos que ficam aberto são os fast-foods e os que exploram turistas, comida ruim por um preço caro. Achar um restaurante com boa comida por um preço em conta na hora da sesta é como ganhar na loteria!

Depois de um fast-food fomos para a fila do Palácio que estava bem pequena na hora que chegamos. Entramos rapidamente e partimos para o tour.

Ao entrar tudo era tão impressionante que esquecemos de ler o aviso que dizia ser proibido tirar fotos lá dentro. Só conseguimos tirar uma antes que um segurança viesse nos avisar.

Apesar de ser menos badalado que o de Versailles ou o de Buckingham, acho que vale muito a pena sim entrar nele, principalmente para quem tem um orçamento de viagem mais modesto. É uma pena não ter fotos para comprovar, mas o interior é belíssimo, tem uma infinidade de salas com detalhes incríveis, uma inclusive com paredes de porcelana, nunca tinha visto nada igual. Todos nós adoramos a visita.

Já passava das 20h quando saímos do palácio, o plano que tínhamos feito era andar um pouco pelos jardins e depois ver o pôr-do-sol no Templo de Debod que é lindíssimo, mas o calor em Madrid estava enorme e isso fez com que nossas energias já estivessem esgotadas. Terminamos o dia por ali mesmo, voltamos pro hotel pra tomar banho, saímos pra jantar e fomos dormir.

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